24 Janeiro 2023
Se a pandemia de Covid-19 e os consequentes confinamentos vieram despoletar a procura por terrenos rústicos e urbanos, o regresso à normalidade não abrandou a tendência e são cada vez mais as pessoas que optam por investir neste tipo de imóveis. É o reflexo de uma viragem no paradigma de vida e nos hábitos de consumo. Saiba porquê.
Terrenos rústicos
Classifica-se de terrenos rústicos os campos agrícolas, os pastos e as áreas florestais (florestas, bosques, matas, etc.), e nos quais não se permite o desenvolvimento urbano. Ora se a lei não permite a edificação, por que motivo cresce a demanda por este tipo de terrenos? A resposta está na viragem do paradigma de vida que a pandemia veio desencadear: num mundo virado do avesso que trouxe à luz do dia as fragilidades da economia global, o suporte foi mesmo a economia local e a natureza (como fonte de rendimento e refúgio para a saúde física e mental).
As pessoas tomaram nova consciência do valor intrínseco da terra e, desde então, têm olhado para os terrenos sob outra perspetiva: já não é só o pedaço de terra onde se vai construir a casa de férias da família, mas sim a terra que pode vir a ser o berço de um projeto agrícola, energético ou turístico. E são cada mais as pessoas que resolvem mudar de vida, sair das grandes metrópoles e lançarem-se em negócios próprios sustentáveis (a todos os níveis, incluindo de saúde).
Terrenos urbanos e urbanizáveis
Do lado oposto aos terrenos rústicos estão os urbanos, onde é permitida a edificação. Este tipo de terreno tem, por regra, o conjunto de caraterísticas que a lei determina como condições para ser considerado como terreno urbano. No entanto, há terrenos que ainda não possuem todas as condições para vir a ser classificados de urbanos, como as redes de saneamento básico e de eletricidade, mas têm possibilidade de vir a ter – são os chamados terrenos urbanizáveis.
Os terrenos urbanos apresentam, sem dúvida, uma demanda maior cuja tendência de crescimento disparou, tal como os anteriores, com a pandemia. E se neste período foi a preservação da saúde (física e mental) que levou à procura de terreno para construir casa própria com espaços exteriores e até anexos que servissem de home office e/ou de ginásio, hoje em dia alia-se a este fator a subida dos preços dos imóveis e das taxas de juro do crédito habitação – a compra de terreno para construir possibilita um ajuste constante da construção ao orçamento familiar.
Como vê, a sabedoria popular passada de geração em geração confirma-se e a terra é, ainda, um ativo no qual vale a pena investir. Se está a pensar construir casa própria, a compra de um terreno pode ser adequado. Fale com um dos nossos especialistas SI Imobiliária ou com nossa equipa de arquitetura e construção SI Projetos.
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