24 Junho 2025
Portugal voltou a afirmar-se como um dos países mais atrativos para o empreendedorismo e inovação a nível global. No ranking mundial Global Startup Ecosystem Index 2025, da StartupBlink, o nosso país manteve-se firme no 29.º lugar entre 110 países, com uma evolução positiva e um ecossistema que se vai consolidando ano após ano.
Ainda mais relevante, a posição de Portugal no contexto europeu reforçou-se – 17.º lugar entre os países europeus, um sinal claro de que continuamos a ser vistos como uma terra de oportunidades para quem quer criar, inovar e investir.
De acordo com este estudo, Portugal registou um crescimento sólido de 15%. Este desempenho está longe de ser um acaso, é fruto de um ambiente empresarial cada vez mais dinâmico, do investimento contínuo em inovação e de uma oferta qualificada de talento.
No setor do e-commerce e retalho, Portugal destacou-se, alcançando o 19.º lugar global e demonstrando que há um enorme potencial na transição digital da economia nacional.
Ranking das cidades em Portugal
Lisboa e Porto, apesar de continuarem a ser referências, registaram ligeiras descidas no ranking local. Mas o verdadeiro destaque vai para o crescimento de outros polos regionais, que ajudam a redesenhar o mapa do empreendedorismo em Portugal. Veja aqui:
- Lisboa – 87.º lugar
- Porto – 171.º lugar
- Leiria – 450.º lugar
- Braga – 476.º lugar
- Coimbra – 520.º lugar
- Aveiro – 779.º lugar
- Funchal – 984.º lugar
- Cantanhede – 1028.º lugar
- Évora – 1029.º lugar
- Faro – 1349.º lugar
De destacar que Leiria cresceu 121% no ranking e subiu 156 posições até à 450.ª posição global. Cantanhede e Faro marcaram presença pela primeira vez no ranking global, tal como Funchal. Aveiro manteve-se entre os principais polos nacionais e subiu 27 posições no ranking global.
Estes resultados mostram que o empreendedorismo em Portugal está cada vez mais distribuído e que o dinamismo económico está a ganhar expressão fora dos grandes centros urbanos.
Este movimento traz impactos muito positivos para o mercado imobiliário, pois reforça a atratividade de cidades médias e do interior, onde a qualidade de vida, o custo mais acessível da habitação e as novas oportunidades de negócio se conjugam para atrair talento e investimento.